sábado, 27 de outubro de 2018

Colcha de Retalhos


Em vista do contexto que estamos vivendo em nosso país, tive a ideia de reunir, aqui, reflexões de vários amigos e autores sobre a tolerância, a diversidade e o respeito. 


"Gilberto Freyre definiu o povo brasileiro como uma “Meta-Raça”, pois fomos formado por 3 matrizes étnicas principais. Absorvemos seus elementos culturais e nos transformamos em algo único, que não é nem índio, nem negro, nem europeu. É a mistura desses elementos que transforma o povo brasileiro numa coisa única, transcendente, de riqueza cultural, alegre e belo, porque somos e diverso. Talvez Deus, os deuses, os Orixás, os santos daqui e os de lá resolveram juntar nessa Terra tantas diferenças e juntar aqui no Brasil a África, a Europa e a América, para reparar um erro divino, uma falha geológica e juntar aqui no Brasil o que ao longo das eras o Atlântico dividiu. Não nos dividiremos nem pelo ódio, nem pelo preconceito, pois somos, por vocação o símbolo de união, misturados num grande barril feito de Pau- Brasil!!"

JOÃO RAIMUNDO PEREIRA


A tolerância é o exercício da aceitação da diversidade, com a consciência de que toda diferença é superficial, já que Deus mora dentro de cada um de nós. Isso implica também na liberdade de expressão. Devemos também  lembrar que tolerar algo ou alguém não implica compactuar com erros e injustiças. Porém, é possível combatê-los em um clima de paz e firmeza.

ANA SANTANA


"A intolerância é algo que sempre existiu no mundo. Porém é algo que devemos combater dentro de nós mesmos para podermos viver em harmonia com nosso semelhante. Nenhuma luta interna cheia de vitórias acontece de um dia para o outro, no entanto, se falharmos, não podemos sucumbir. Devemos levantar e prosseguir. Há uma contradição nessa questão, pois tolerar o intolerante ilimitadamente pode fazer desaparecer a tolerância, como já dizia o filósofo Karl Popper. O silêncio é necessário algumas vezes, mas a luta interna também. E, por vezes, também podemos e devemos alertar nossos irmãos para que todos possam ter a paz que tanto almejamos."

PALOMA BRITO


"A Democracia e um bem preciosíssimo, hoje podemos ler o que nos acrescenta algo, podemos ir ao cinema assistir aquilo que temos afinidade, as crianças podem ir para a escola e chegar até uma universidade, sejam eles brancos, amarelos ou negros, gays, LGBTs ou a afinidade sexual que lhes fazem seres humanos como nós, não podemos permitir, novamente, que o mal prevaleça, não e isso que Jesus Cristo pregou, Ele não deu sua vida por nós para nós odiamos."

MIRIAM SANTANA


"Não tenho as certezas
Dos hinos que grita a multidão
Mas finco a bandeira
Do arco-íris, viva a liberdade de expressão"

Rock 'n' Roll - Nando Reis



quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Tempos de Incerteza



Nestes tempos de incertezas, precisamos, mais que nunca, de um caminho para seguir. Na jornada do herói, os protagonistas das histórias encontram aliados e vilões, refúgios e obstáculos. Mas, como já afirmei em um post anterior, mesmo na ficção os personagens estão mais humanizados. Luzes e sombras nos habitam. A velha luta entre o bem e o mal, personalizados em heróis e vilões, está fora de moda. 


Devemos, portanto, buscar dentro de nós mesmos as raízes da intolerância e arrancar as ervas daninhas. Infelizmente, no auge da frustração com ideologias e políticas econômicas e sociais, muitos estão deixando seus monstros interiores dominarem. Esse é o maior risco que corre a Humanidade, nesses dias conturbados.

É aí que surgem os fantasmas do preconceito, do ódio, do desrespeito, da intolerância. As pessoas se deixam controlar por suas emoções, quando deveriam, na verdade, governá-las. Essas questões são bem antigas e estão presentes na literatura universal. Por exemplo, a homofobia, tão atual.

Durante os séculos XIX e XX o mundo assistiu várias manifestações contra o homossexualismo. Mas jamais como em nosso século. Hoje, por exemplo, Guimarães Rosa seria considerado ousado e, num governo fascista, certamente censurado. Afinal, em seu clássico, Grande Sertão: Veredas, ele insinua, a princípio, um relacionamento homoafetivo entre Diadorim e Riobaldo.

Aqueles que se colocam em um pedestal e julgam o gênero, a religião, as crenças do outro, acreditando até mesmo ter poder de vida e morte sobre as pessoas, agem como semideuses. No fundo, todo ditador, todos que agem contra os princípios da democracia, creem ter um poder divino. E vejam o que deles pensa o poeta português Fernando Pessoa: “Arre! Estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo???” 





Sim, onde está nossa humanidade? Nosso poder de compreensão, de compaixão, de solidariedade? Onde está a tão disseminada cordialidade brasileira? Na obra A Hora da Estrela, Clarice Lispector já lidava com uma temática espinhosa, a opressão e exclusão da mulher pobre, nordestina, sinalizando o lado selvagem e sombrio do brasileiro.

Fico imaginando que essa mentalidade selvagem estava incubada em muitos espíritos intolerantes e agressivos, à espera de uma figura autoritária que respaldasse esse comportamento. É como se, a partir desse momento, as portas da insanidade e do ódio se abrissem, libertando monstros e fantasmas ali guardados por tanto tempo.

Para sobreviver a essa cultura do ódio, precisamos despertar nosso lado heroico, erradicar as sombras que nos habitam e, como nossos heróis preferidos, vestir nossas capas e máscaras. Só que nossas armas devem ser as indicadas pelo Evangelho, um dos livros mais antigos e menos conhecidos, por essa razão tão distorcido: o amor, o perdão, a compreensão.

Porém, como diz João, no Apocalipse, sem ser mornos. Ou seja, devemos sair de cima do muro, ser firmes, não nos curvarmos diante dos erros. Neste momento, silenciar ou se omitir é contribuir para que nosso país caia nas armadilhas do fascismo. Portanto, o caminho a seguir, nestes dias incertos, é o do combate a toda ameaça à liberdade, com as armas da tolerância e do respeito, da firmeza e do amor.

Independente de quem ganhe as eleições presidenciais deste ano, há um fato inquestionável. A sociedade brasileira está rachada. Mas é possível, seja quem for nosso candidato, manter os princípios democráticos, especialmente a liberdade de expressão. 



segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Royal Destiny - Vera Carvalho Assumpção




A consagrada escritora de romances policiais, Vera Carvalho Assumpção, abre o Projeto Novos Autores. Conheçam a autora que vem revolucionando o gênero com seu famoso detetive Alyrio Cobra. 


Royal Destiny: Série Policial Detetive Alyrio Cobra por [Carvalho, Vera]



Em ROYAL DESTINY, o detetive Alyrio Cobra está se preparando para uma viagem quando recebe uma ligação: o pedido desesperado de um médico em busca de solução para um caso. Marcelo deseja saber de uma vez por todas o que aconteceu com sua esposa, Leilah, que entrou em depressão após tentativa de socorro a um paciente, na periferia de São Paulo. Enquanto atendia o idoso, Leilah viu um bebê engatinhando em sua direção, segurando algo em suas mãos. Um osso humano! Imediatamente Leilah pede ajuda a um garoto e juntos tentam descobrir o local onde o osso fora encontrado.
Fascinado por História, especialmente a época da ditadura e dos presos políticos, George, vizinho de escritório de Alyrio e auxiliar nas investigações, pede ao Detetive que o deixe continuar com o caso. Detetive Alyrio Cobra tem poucos dias para averiguar o que de fato ocorreu com a médica. 
Antes de cruzar o oceano, ele terá que obter o máximo de informação a respeito, e é quando eles descobrem que a tia de Leilah, Otacília, guarda um diário secreto. 
George assume a investigação. Detetive Alyrio Cobra parte para Veneza, onde vai embarcar num cruzeiro pelo Adriático. Na hora do embarque, avista uma das passageiras jogando um pacote no mar. Em seguida, esta passageira revela um segredo.
Entre acompanhar pelo Skype a investigação que deixara no Brasil aos cuidados de George e as revelações de Clarisse, Alyrio segue a viagem fazendo o que mais gosta. Investigar. Como Alyrio vai resolver os dois casos é o que vamos ver em Royal Destiny, o fantástico navio que faz uma extravagante rota pelo mar Adriático.


Biografia




Vera Carvalho nasceu e viveu toda sua vida na cidade de São Paulo. A história paulistana sempre esteve presente em suas obras. Foi premiada em diversos concursos de contos, entre eles o concurso Guimarães Rosa da RFI, e um dos seus contos foi publicado na antologia Geração SubZero. 
Criou o detetive Alyrio Cobra, um paulistano que atua basicamente na cidade de São Paulo e protagoniza os livros Paisagens Noturnas, Rigor Da Forma, Peças Fragilizadas, Royal Destiny, Serpente Tatuada e Mandalas Translúcidas.
Em 2016, lançou pela Dragonfly Editora a novela Desafios, que foi posteriormente incorporada à antologia Criminal.
Neste mesmo ano esteve também presente na BAN - Buenos Aires Negra -, falando sobre Cocaína, a rainha das drogas e as investigações do detetive Alyrio Cobra.
Em 2017 foi finalista no concurso “Vendendo Sua Ideia na FLIP”.
Em 2017 recebeu igualmente o prêmio de reconhecimento da Globo Cine Brasil. “A Globo Cine Brasil reconhece o trabalho da Sra. Vera Carvalho Assumpção, escritora que semeia livros a mancheia. Criadora de um detetive genuinamente brasileiro.”
Em 2018 participou do PORTO ALEGRE NOIR, coordenando a mesa “Detetives de ficção: ontem e hoje”.

A coleção Alyrio Cobra começa a ser publicada pela Editora Estremoz. Paisagens Noturnas será relançado no final de 2018. No momento, prepara mais uma investigação de Alyrio Cobra.


Fanpage do Alyrio Cobra


        Site:


        Royal Destiny na Editora Astronauta:







terça-feira, 31 de julho de 2018

Corrente Literária do Bem

Nesses dias de crise e incertezas, nós, autores, devemos nos unir. Pensando nisso, decidi abrir as portas do Prosa Encantada para divulgar novos e antigos escritores. Quando iniciei minha jornada literária, a maior dificuldade foi encontrar espaço em meio a tantos lançamentos. Meus livros ficavam à deriva, meus personagens não chegavam aos leitores. 




Ainda hoje, os protagonistas de Terras dos Encantados e de A Herdeira das Estrelas enfrentam muitos obstáculos para cumprirem sua missão. Por essa razão, proponho aos que percorrem essa mesma travessia, aos apaixonados pela escrita, que mergulhem nessa corrente. Enviem suas sinopses, as capas de seus livros, os links essenciais e uma pequena biografia. 

As postagens serão semanais, sempre protagonizadas por um autor diferente. Assim, se enviarem material de mais de um livro, procurem indicar qual é prioridade, pois os demais terão que aguardar futura divulgação, para que todos os autores tenham a mesma oportunidade. Se vocês tiverem um blog e desejarem retribuir o marketing, serei muito grata. E meus personagens também.


Email para dúvidas e envio/ requisição de material: ninhalu5@gmail.com



quarta-feira, 2 de maio de 2018

A Era dos Heróis Humanizados


Nessa chamada era pós-moderna, não cabem mais heróis ancestrais da Mitologia Greco-Romana, nem os da fase antiga da DC Comics, como Batman e Superman, e da Marvel, como Quarteto Fantástico e as primeiras versões do Homem-Aranha.

Com o esvaziamento dos valores, o materialismo crescente e a grave crise moral que assola o Planeta, houve uma profunda mudança de crenças. O Homem perdeu-se de si mesmo, da sua própria identidade. Por outro lado, o ser humano é um sobrevivente; diante de impasses, ele sempre busca uma saída.

Assim, nessa travessia existencial, a humanidade inicia uma onda renovadora. Descobre, nesse ínterim, que sua natureza se compõe de luz e sombra. Nesse contexto, é difícil crer num super-herói infalível, sem qualquer vestígio de imperfeição. Esses heróis praticamente imortais chegavam a beirar a desumanidade, pois todo humano é imperfeito.

Hoje, as editoras de quadrinhos mais poderosas, como a DC Comics e a Marvel, investem em heróis cada vez mais humanizados e falíveis. Agora, é possível visualizar uma alma no interior de seus corpos musculosos ou ocultos sob armaduras tecnológicas potentes. Por exemplo, no filme Batman X Superman, é possível encontrar dois heróis profundamente humanos. Batman projeta sua própria sombra em seu antagonista, e vice-versa. Aqui, os dois justiceiros expõem suas faces controversas e sombrias.

Em Capitão América: Guerra Civil, há um enfrentamento dos personagens principais, Capitão América e O Homem de Ferro, desencadeando uma grave ruptura da parceria entre ambos, bem como da própria equipe, Os Vingadores. A partir desse momento, o governo e até parte da população passa a considerar os famosos heróis como uma ameaça ao Planeta.

Vejo no longa Vingadores: Guerra Infinita, o auge dessa tendência humanizadora. Os Guardiães da Galáxia são praticamente anti-heróis; Homem de Ferro e Capitão América continuam sem se falar; Bruce Banner está em crise com seu alter ego, o Hulk; mais que nunca, todos os heróis expõem sua vulnerabilidade. Suas feridas estão expostas.


O próprio vilão, Tanos, tem seu lado humano, e sua ação destrutiva é contextualizada. O público tem a oportunidade de senão aceitar, pelo menos entender suas razões. O Titã, que já apareceu em Guardiões da Galáxia, revela neste longa suas próprias fraquezas. O final, impactante, nos leva a refletir sobre o papel dos heróis no mundo contemporâneo.

Além disso, mesmo os aficionados mais materialistas, se é que alguém convictamente materialista é fã de personagens fantásticos, passam a questionar: para onde vão os heróis quando supostamente ‘morrem’ ou desaparecem?  Como o Superman, antes de ressuscitar em A Liga da Justiça?

No primeiro filme protagonizado pelo Homem Formiga, mencionou-se o Reino Quântico, uma outra dimensão, onde só se ingressa utilizando energia, um transporte místico ou por meio da Partícula Pym, através da qual o protagonista encolhe. O Doutor Estranho, também presente no recente Vingadores, também já esteve neste universo alternativo, pois tem o dom de viajar entre os vários mundos.

Essa dimensão e a noção de Multiverso serão significativas em Vingadores 4. De repente, pode ser uma forma de explicar onde foram parar os personagens que ‘desmaterializaram’ no final de Guerra Infinita. Aqui compartilho da mesma opinião de Vitória Pratini, em seu artigo postado no site Adoro Cinema. Essas dimensões e universos alternativos seriam uma espécie de “Mundo das Almas”. Não é incrível pensar que, agora, os super-heróis são, na verdade, super-humanos, dotados de uma alma capaz de viajar para outras dimensões?

Seguindo essa esteira, nos meus livros Terras dos Encantados: A Jornada do Círculo e A Herdeira das Estrelas, suas protagonistas, Nina, Lorena e Lícia não são heroínas infalíveis, robóticas. Pelo contrário. São “espíritos livres, demasiadamente humanos”, como diz Nietzsche. Elas percorrem uma árdua jornada, tentando salvar mundos à beira da destruição.


As personagens vivenciam conflitos e dilemas internos, enfrentam seus próprios demônios, mergulham em suas faces mais sombrias e também expõem suas fragilidades. Mesmo assim, seguem adiante, combatendo as sombras presentes em si mesmas e nas dimensões que percorrem, enquanto tentam curar as feridas da alma.

Como em Vingadores: Guerra Infinita, minhas protagonistas defrontam-se igualmente com seus passados obscuros, enfrentando fantasmas que teimam em voltar para assombrá-las. Nesse mundo caótico e confuso em que vivemos, ante tramas com finais impactantes e suspensos, resta-nos reescrever nossa própria história.  

Referência:


Pratini, Vitória. “O que vem por aí depois de Vingadores: Guerra Infinita? ” in http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-139637/



quarta-feira, 18 de abril de 2018

Jornada Transformadora



 Vivemos dias conturbados. A noite dos tempos se abate sobre nosso Planeta. Guerras com armas químicas despontam aqui e ali, ameaças nucleares partem de déspotas insanos, políticos corruptos e empresários inescrupulosos aliam-se na busca de lucros e benefícios desmedidos, milícias armam-se e travam combates ferrenhos contra defensores da vida. Refugiados enfrentam a morte, tentando sobreviver e conquistar uma vida digna. A Ciência cria robôs mais humanos que o próprio Homem, enquanto a sociedade se robotiza cada vez mais.

Mas as trevas são apenas a ausência da luz. Portanto, enquanto houver criaturas dispostas a percorrer a jornada do herói, a combater monstros e vilões que irrompem ao longo do caminho, a luz da esperança permanecerá acesa. Na verdade, não é necessário ser herói, apenas desejar ser o protagonista de sua própria história, apesar dos medos e resistências naturais.



Nina e Lorena, do livro Terras dos Encantados, a Jornada do Círculo, e Lícia, de A Herdeira das Estrelas, encontram-se justamente diante desse dilema. Embora sejam apenas simples adolescentes e desejem somente curtir sua liberdade, cabe-lhes cumprir uma missão essencial, a de salvar seus mundos. A princípio, elas se recusam a desempenhar tal papel. Afinal, querem apenas se divertir e encontrar seu príncipe encantado. Jamais pediram para ser uma heroína.
Porém, num segundo momento, percebem que nunca vão realizar seus sonhos, se seus universos forem destruídos. Então, reúnem forças, especialmente o poder que emana do feminino, e dão início a uma jornada transformadora. Elas lutam contra corporações perversas, seres sombrios, máquinas letais, criadas por tiranos ambiciosos, sedentos de poder.
Essas protagonistas e seus amigos combatem até mesmo seus fantasmas interiores, pois também escondem feras em suas almas. Enfim, os vilões não se ocultam apenas nas sombras do caminho, mas também no interior de cada personagem. Para vencer sua jornada e salvar seus mundos, Nina, Lorena e Lícia terão que aprender a controlar suas próprias emoções.


Elas encontram a dor, a perda, o medo, mas também se apaixonam, conquistam novos amigos, desenvolvem poderes adormecidos, amadurecem, transformam-se. E, claro, preparam-se para enfrentar novos inimigos, pois a liberdade é algo que se conquista a cada instante.
São personagens muito próximos de nós, pois o tempo no qual vivemos exige, muitas vezes, que mergulhemos em nossa própria jornada, lutando contra as sombras que ameaçam nosso mundo. Como diz a banda Imagine Dragons, na canção Demons, “Quando os dias estão frios/ (...)/ E os santos que vemos/ São todos feitos de ouro/ Quando todos os sonhos fracassam/ E aqueles que aclamamos/ São os piores de todos/ (...)/ Não há onde nos escondermos”.


Terras dos Encantados – A Jornada do Círculo – Ana Santana

A Herdeira das Estrelas – Ana Santana