segunda-feira, 13 de novembro de 2017
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Semana da Rainha - Híbrida
Oi pessoal. Essa é a Semana da Rainha. Hoje vou falar um pouco do primeiro livro da série Neblina e Escuridão, Híbrida. Vamos lá.
Por toda
vida Ellene teve a sensação de ser diferente de seus irmãos e dos moradores de
sua vila, pois não adquiriu características de lobisomem como era esperado, e
afastava-se cada vez mais desta natureza. Com um espírito rebelde, resolve
desvendar o passado em busca de sua verdadeira origem.
O que não
planejava era entrar no meio de uma rixa entre vampiros, a raça que aprendeu a
temer e odiar desde menina. Para piorar, seus pesadelos voltaram: sonhos com um
homem misterioso de olhos ameaçadores, envolvido por uma densa neblina. Há
quase cem anos a rainha dos vampiros fora sequestrada e seu marido, Milosh,
desde então busca incessantemente encontrá-la.
O tempo é
escasso e as autoridades do Conselho desejam eleger um rei omisso e cruel em
seu lugar. Na tentativa de tardar a mudança, ele se une à maior inimiga da
rainha. Qualquer erro pode condená-lo à morte e subjugar seus iguais. Ellene e
Milosh mal sabem que o que buscam os colocará frente a frente, em uma trama de
intrigas, poder, amor e ódio.
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Semana Rainha
Está chegando a hora. A
autora Mari Scotti está contando os minutos para o lançamento do último livro
da série Neblina e Escuridão: Rainha.
A morte de um ente
querido pode desestruturar famílias e uma matilha. Ellene não sabe como superar
suas perdas, principalmente agora que não tem mais como recorrer a Milosh.
Encontrar a rainha dos vampiros era a sua missão, mas jamais imaginou se sentir
tão perdida em conhecer sua verdadeira origem.Os vampiros desconfiam que Elizabeth III não é quem diz ser, e, se ela
não provar sua real identidade, seu reinado padecerá. O reino dos vampiros está
ameaçado; os traidores, mais perto do que se imagina. Amigos não são aliados.
Então lhes resta lutar pelo trono e pelo futuro do reinado de Elizabeth. O livro está à
venda na Amazon. Neste mesmo site é possível
adquirir os outros livros da série: Híbrida e Guardião.
Não percam o lançamento, no próximo sábado, dia 11 de novembro, às 14h,
na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Paulista. Será um evento e tanto; você
poderá até tirar fotos com o manto e a coroa da rainha.
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Profissionalização do Contador de Histórias
O contador de histórias é uma figura ancestral. Sua origem remonta aos primórdios da Humanidade. Desde o início, ele teve um papel didático. Diante do desconhecido, era uma luz em meio às trevas. Através de suas histórias, transformava um universo misterioso em um mundo menos sombrio.
Ao
longo do tempo, as narrativas orais foram conferindo sentido à existência
humana, retratando, na jornada do herói, a própria trajetória do Homem. Desde os
bardos da Antiguidade greco-romana até o contador de histórias moderno, a maior
preocupação sempre foi educar. Tanto a criança, quanto o adulto.
Transmitir
histórias oralmente, em volta de uma fogueira, gravando as palavras na memória
dos ouvintes, improvisando de relato a relato, era um desafio. Nesta época, a
economia e a profissionalização eram realidades inexistentes.
Com
o passar do tempo e a invenção da escrita, o mundo se modificou. Surgiram o
Estado Moderno, a Revolução Industrial, o Mercantilismo, depois o Capitalismo.
Vieram as inovações tecnológicas. A educação grega, integral, do corpo e do
espírito, foi assumindo novas características, até culminar na extrema
especialização da era contemporânea.
Em
pleno século XXI, na época da realidade virtual, o contador de histórias também
passou por inúmeras mudanças. Na verdade, sua imagem ressurge, hoje, com toda
força. Ele está presente tanto em hospitais e organizações não-governamentais,
como voluntário, quanto no interior das escolas, sempre educando, como um
profissional.
Um
profissional que, muitas vezes, investiu em si mesmo, participando de cursos,
oficinas, até de cursos de pós-graduação voltados para este campo. Muitos contadores
de histórias estão, portanto, se habilitando, se aprimorando profissionalmente.
Atualmente,
esta ocupação começa a deixar as mãos de amadores para seguir rumo à profissionalização,
pois há uma demanda crescente por este profissional, principalmente nas
escolas.
Algumas
destas instituições, inclusive, reservam um espaço no currículo escolar para
este evento. Às vezes, até mesmo professores e bibliotecários são preparados
para exercerem esta tarefa no âmbito escolar. Muitos desses institutos
educacionais contam com salas de leitura, preparadas previamente para a narrativa
de histórias.
Neste
contexto, considero fundamental que o contador de histórias seja um
profissional regulamentado, desde que ele comprove sua habilitação, sua
formação nesta área. Isso não significa que se deva engessar uma figura
ancestral. Na minha opinião, todo aquele que desejar narrar uma história, seja
onde for, deve ter esse direito.
Não
se pode cair no extremismo de exigir um diploma ou um certificado para que o
narrador conte uma história. Porém, aquele que desejar adotar a contação de
histórias como uma profissão, e investir nessa carreira tempo e recursos
financeiros, precisa ser considerado um profissional, com todos os direitos e
obrigações.
Como
toda profissão regulamentada, deve-se pensar com cuidado nas regras, nos
requisitos, na formação necessária, entre outras exigências. Cabe aos
contadores de histórias profissionais se organizarem e produzirem esses
parâmetros.
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Cinder & Ella
Este livro já é um clássico em minha história de leituras. É uma daquelas histórias injetadas na veia, gravada na alma. É dolorosa e divertida ao mesmo tempo. Impossível não sentir na pele as angústias, dores e dúvidas de Ella.
Confesso que num determinado ponto da trama tive vontade de pular as
páginas e correr até o fim, para ver se o final aliviaria minha própria
angústia. Tentava não sentir o desespero da protagonista, em vão. Em alguns
momentos tinha vontade de entrar nas páginas do livro, chacoalhar Ella, Cinder
ou os personagens que sentiam prazer em aumentar seu tormento.
Mas, vamos ao enredo. A trama deliberadamente remete à história de
Cinderela. Porém, não é uma versão do conto de fadas. Ella enfrenta obstáculos
mais graves e modernos que a gata borralheira, enquanto Cinder não é exatamente
um príncipe encantado; a madrasta não é perversa e as meias irmãs não são
propriamente as vilãs da história. Ou seja, nada é branco ou preto. Tudo é mais
complexo.
Ella é uma adolescente que apresenta uma beleza exótica, herdada do
sangue hispânico da mãe. Já foi até princesa na escola. Uma nerd obcecada por
livros e filmes de fantasia, ela criou um blog e, através dele, conheceu
Cinder. Os dois passaram a nutrir uma amizade virtual, todavia o garoto estava
determinado a passar para um novo estágio do relacionamento.
Mas, no dia em que completava 18 anos, a caminho de uma comemoração
que deveria ser inesquecível, justamente quando Ella conversava com Cinder pelo
celular, ela sofre um terrível acidente. A partir desse momento, sua vida vira
um pesadelo. Sua mãe, que estava na direção, perde a vida.
Ella sobrevive por um milagre, mas suas cicatrizes e sequelas nunca
mais lhe permitiriam ter uma vida normal. Sentindo-se quase como uma
morta-viva, ela chega a desejar a morte, principalmente quando é obrigada a
viver com o pai, que a abandonou quando ainda era uma menininha. Como se não
bastasse tudo isso, ainda é obrigada a suportar a nova família de seu pai, que
está longe de aceitar sua presença entre eles.
Para se libertar dessa prisão, Ella precisa provar que está física e
emocionalmente pronta para seguir em frente, mas ela não se sente fortalecida o
bastante. Sua única esperança é voltar a se conectar com Cinder, seu único e
melhor amigo. O que os une é a paixão pelos livros e pelo universo da fantasia.
Brian Oliver é um famoso ator de Hollywood, consagrado por seus filmes
para adolescentes. Mas, de um tempo para cá, ela se tornou também um garoto
problemático. Sua vida parece estar fora de controle e ele não consegue se
apaixonar por ninguém. Com o filme O Príncipe Druida, baseado no livro
preferido de Ella, ele tem a chance de se tornar um ator maduro.
Sua equipe de direção encontra, então, um meio de domá-lo, de mudar
sua imagem de bad boy. Sem rumo, sem nada que o motive, Brian acaba cedendo e
aceita encenar um noivado falso com Kaylee Summers, sua parceira no filme.
Porém, a jovem atriz, filha de um figurão de Hollywood, mimada e perversa, o
obriga a assumir um casamento de verdade.
No início, ele até pensa em seguir esse roteiro, mesmo contra sua
vontade, pois isso pode lhe render seu primeiro Oscar. Nesse momento, porém,
uma misteriosa garota de seu passado ressurge. Quando ele recebe seu email,
tudo vira de cabeça para baixo. E os elos da história se unem.
Não posso contar mais nada, sem correr o risco de cair no infame
spoiler. Vale a pena mergulhar nessa trama pungente, poética, divertida. Em uma
época onde as aparências parecem estar num pedestal, e o preconceito toma conta
da nossa sociedade, essa história é um soco no estômago.
Kelly Oram estreou na carreira literária aos 15 anos, com uma fan-fic
de sua banda preferida, Backstreet Boys. Fissurada em livros, fala em demasia e
adora sorvete. Ela mora nas redondezas de Phoenix, Arizona, com o marido, 4
filhos e seu gato, Sr. Darcy.
Editora: Pandorga
Autora: Kelly Oram
Origem: Nacional
Edição: 1ª
304 Páginas
Preço: R$ 20,90
Capa: Brochura
Formato: Médio
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