sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lançamento: "A Segunda Declaração" (Wang Xiaoping)

Oi Pessoal
Aí vai mais um superlançamento da Editora Cultrix. Desta vez é um clássico que contempla não só a filosofia, mas a espiritualidade, a cultura, a sociologia, e outros campos do conhecimento humano. Muito bacana, mesmo! Espero poder postar aqui em breve a resenha deste livro que parece estar tão afinado com o mundo moderno.



Na obra A Segunda Declaração – O Próximo Passo da Evolução e o Futuro da Humanidade, que será lançada no Brasil pela Editora Cultrix no mês de maio, a chinesa Wang Xiaoping, considerada uma das pensadoras orientais mais geniais da atualidade aos 25 anos de idade, propõe a globalização de um único padrão cultural no qual as atitudes praticadas hoje são determinadas pelo futuro.
A jovem escritora acredita que o Homem tem não somente um DNA orgânico, mas também um cultural, o que implica em afirmar que a modificação do comportamento humano reside em uma mudança ideológica seguida por uma transformação no âmbito cultural. Ou seja, só é possível a eclosão de um novo mundo se houver, antes, o surgimento de outra Humanidade, o que só ocorrerá quando uma nova cultura for criada.
Para chegar a estas conclusões a autora bebe na fonte do saber de pensadores como Platão, Sócrates, Confúcio, Darwin, entre outros, e a partir da leitura destes clássicos ela chega a percepções e sensações pessoais sobre a existência e a vida social em nosso mundo. Assim ela edifica um paradigma específico para o século XXI.
As pesquisas de Xiaoping percorrem as mais diversas esferas do pensamento humano, tais como tecnologia moderna, medicina, antropologia, estética, literatura, economia, política e ciência, tanto do Oriente quanto do Ocidente. Além disso, ela reserva um vasto espaço para debater questões como as células tronco e terapia genética, as quais desembocam inevitavelmente, conforme a autora, na potencialidade da vida eterna.
A escritora elege a cultura Dacheng como aquela que deve ser disseminada em todo o Planeta; a discussão sobre este ponto se desenvolve ao longo do livro de forma específica, por meio de tópicos como o acesso cada vez mais viável às informações, embora não necessariamente ao conhecimento; a conquista tecnológica não acompanhada por metas coletivas nítidas; o saber não praticado por carência de ideais; o confronto fraterno e a união entre adversários.
Assim que o leitor abre este livro, já é informado sobre os alicerces fundamentais que sustentarão sua tese: Cultura centrada no ser humano, Cultura amante da vida, Cultura Ecológica, Cultura Pacífica e cooperativa, Cultura do bem comum e Cultura de Grande Sucesso. 
Xiaoping tem a pretensão de transcender, em sua obra, as pesquisas essenciais dos mais significativos futurólogos do mundo ocidental – Alvin Toffler em A Terceira Onda, e John Nasibitt em Megatendência. Ela estabelece uma interação dialética com os dois, superando o corpo teórico de ambos.
No final do livro a escritora assina a carta aberta à Organização das Nações Unidas. Embora ela exponha alguns dos pontos vulneráveis desta entidade, como a dependência econômica que a vincula compulsoriamente às nações mais ricas, e sua destinação ocasional para simples debates, não deixa, porém, de afirmar que somente esta instituição pode concretizar seus ideais e propostas.
Sucesso de público e crítica no Oriente, Wang Xiaoping é dona de uma invejável memória fotográfica. Com apenas 15 anos ela abandonou a escola para se tornar autodidata. A escritora já elaborou quatro livros, todos posicionados entre os mais vendidos e elogiados por críticos e leitores.

Autora: Wang Xiaoping
Assunto: Filosofia
400 páginas
Preço: R$ 62
Capa: brochura
Formato: 116,0 x 1,2 x 23,0 cm
Editora Cultrix, 2011

5 comentários:

  1. Ah, esse realmente não é o estilo de livro que eu gosto de ler, mas né... Se tiver uma oportunidade, eu lerei. xD

    beeijos
    Jéssica

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  2. Wang Xiaoping, adepta ferrenha da cultura transhumanista, está pretendendo o que com essas idéias de que o homem pode se tornar deus?
    Ela dissemina idéias muito perigosas do ponto de vista ético. Além do mais ela pretende o que? Dizimar a diversidade cultural do planeta? Ridícula a fala da "gênio mundial" ao afirmar que no mundo dela, no futuro, "todos pensarão de forma igual". Nem Huxley conseguiu viajar tanto. Além do mais, ela escreve muito mal passa informações completamente sem sentido.

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  3. lleo disse...
    Para que o homem seja moldado pela cultura, ele teria de ser uma tábula rasa. MAs essa premissa não se verifica. As ideias dessa mulher estão erradas (assim como estavam a de Mao, que dizia que a mente das crianças era como um papel em branco no qual se poderiam escrever os mais belos poemas)

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  4. Gostei bastante do livro. Acredito na possibilidade de suas previsões. Fato é que nossa história não acabou e poucas pessoas tem a sabedoria de alcançar previsões e a capacidade de determinar seu presente pelo futuro que se pretende criar. O perigo é inato em nossa existência, assim como a continuidade em seu caminho. A autora apresenta uma visão ampla e abrangente, digna de ser, mais que esperada, determinada e alcançada.

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  5. Não aconselho a leitura do livro.
    A autora faz afirmações absolutamente questionáveis e navega pelo terreno perigoso da eugenia.

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